terça-feira, 25 de março de 2008

Dora


DORA
(Cris Sousil 12/09/06)

Ai,
adorada Dora,
teu dourado dogma doura
a minha aduladora aura
de tanta adoração.

Ah Dora,
acaso não vës que tanta demora
nada adorna,
nada adoça,
só adormece,
só adoece
os adornos desse pobre e cativo
adorador?

Dora que me doma
que me dopa,
que me adota...

Dora que me domicilia,
que me doutrina,
que me domina...

Dora que me desola,
que me decora,
que me devora...

Se me adoras,
doce Dora,
“oras bolas”
não vës que já é hora?
pra que tanta demora?
Para que tanta demora?
Para que é que é tanta
d e m o r a?

Ah Dora!
Ahhh Dora!!!

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